NOSSOS SERVIÇOS
PESQUISA
Para que uma doença esteja presente, muitos fatores devem convergir. Cada agente possui um ambiente específico para sobreviver e se reproduzir. A saúde humana e animal são interdependentes e vinculadas ao ambiente que compartilham.
Devido a essa complexidade, realizamos estudos ecoepidemiológicos e utilizamos ferramentas geotecnológicas como sistemas de informação geográfica (SIG) e sensoriamento remoto (SR).
Usamos esses métodos e ferramentas para mapear a distribuição geográfica, determinar áreas de risco e prever futuros surtos ou epidemias. A informação obtida usando essas metodologias e fundamental para o estudo, controle e
prevenção de doenças tropicais negligenciadas e zoonoses.
Lideramos e conduzimos estudos de pesquisa para promover e manter a saúde nas comunidades.
EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
A Meraki One Health visa educar, treinar e orientar pessoas para o uso de metodologias ecoepidemiológicas e geotecnologias inovadoras, tais como sistemas de informação geográfica (SIG) e sensoriamento remoto (SR), no estudo de doenças.
Trabalhamos para que a educação de qualidade em saúde seja acessível, inovadora e clara.
Temos certeza de que educar a comunidade com a perspectiva de Saúde Única-Bem-Estar Único é uma das estratégias mais eficazes para prevenção e controle de doenças.
A Meraki One Health trabalha para tornar a educação em saúde acessível à comunidade.
CONSULTORIA
A Meraki One Health oferece consultoria no controle e prevenção de doenças tropicais negligenciadas
e zoonoses com uma abordagem ecoepidemiológica e aplicações geotecnológicas inovadoras.
Além de estudar o hospedeiro e o agente, levamos em consideração fatores ambientais e climáticos.
Analisamos variáveis socioeconômicas, demográficas, comportamentais e culturais que impactam a
epidemiologia das doenças em humanos e animais.
Nosso trabalho abrange desde a análise de dados, elaboração de protocolos, planejamento e execução de estudos epidemiológicos, implantação de métodos de vigilância apropriados, até o desenho e criação de laboratórios com ferramentas SIG e RS para detecção e resposta rápida a surtos ou epidemias. Estruturamos e monitoramos estudos completos facilitando o processo de tomada de decisão, formulação de políticas e alocação eficaz de recursos de saúde.
LINHAS DE AÇÃO
Para o estudo das doenças, enfocamos quatro dos principais fatores que favorecem o surgimento de doenças infecciosas emergentes e reemergentes.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
As mudanças climáticas são uma das maiores ameaças à saúde global. O aquecimento global é um dos indicadores mais importantes do aumento das temperaturas globais e está relacionado a grandes impactos na saúde humana, animal e ambiental. As consequências adversas associadas ao aquecimento global incluem: desastres naturais, perda de biodiversidade, deslocamento e colonização de novas espécies. Esses efeitos ambientais tornam os ecossistemas vulneráveis à proliferação de patógenos, e vetores, bem como ao surgimento de novos hospedeiros, alterando assim a distribuição espacial e temporal das doenças infecciosas.
MUDANÇAS NO USO DO SOLO
Mudanças no uso do solo e cobertura da terra são um dos principais fatores que modificam a história natural e a ecologia de doenças (principalmente doenças transmitidas por vetores e zoonoses). A vida silvestre e as espécies nativas são as mais afetadas pelas mudanças nos ecossistemas e pelas novas ameaças. Mudanças no uso da terra podem afetar a qualidade da água, alterar ecossistemas aquáticos e comprometer o abastecimento de água. Podem também danificar o solo, colocando em risco a segurança alimentar. Os principais motores são o
desmatamento para fins agrícolas, construção de
barragens, mineração, crescimento demográfico e
urbanização. Com essa fragmentação, animais e
humanos estão expostos a novas doenças.
BEM-ESTAR ANIMAL
De acordo com a OIE, o bem-estar animal significa o estado físico e mental de um animal em relação às condições em que vive e morre. O bem-estar animal torna-se comprometido quando os animais não estão a salvo de:
1) fome e sede.
2) desconforto físico e térmico.
3) dor, lesões ou doenças.
4) medo e angústia ou quando.
5) não são livres para manifestar seu comportamento
natural de acordo com suas espécies.
Quando os animais sofrem esses impactos em seu meio-ambiente, tornam-se suscetíveis a infecções, aumentando assim o risco de transmissão de doenças e criando condições ideais para que os patógenos
“saltem” entre espécies. Devido ao aumento do comércio de animais vivos (especialmente gado e animais
selvagens) e à intensificação da produção de alimentos derivados de animais, protocolos e leis de bem-estar animal foram criados para proteger a saúde humana e animal, bem como para a segurança alimentar.
MIGRAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO
A migração é um fenômeno global no qual as pessoas se mudam de uma região geográfica para outra.
Migrantes e refugiados são considerados com maior risco de contrair doenças infecciosas devido às longas distâncias que viajam, estresse, exaustão e falta de direito à cobertura de saúde.
Animais migratórios são potencialmente suscetíveis a novas doenças e podem facilitar a disseminação de
patógenos em todo o mundo. A globalização tem sido uma das principais causas da propagação de doenças, causando uma mudança na distribuição espacial e temporal das doenças infecciosas.